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terça-feira, 4 de março de 2014

Evangelho do dia 05-03-2014 - Quarta feira de Cinzas



Dia: 05/03/2014
CINZAS
Não à hipocrisia!
Mt 6,1-6.16-18

Naquele tempo, disse Jesus: “Guardai-vos de fazer vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles. Do contrário, não tereis recompensa junto de vosso Pai que está no céu.

Quando, pois, dás esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa.


Quando deres esmola, que tua mão esquerda não saiba o que fez a direita.


Assim, a tua esmola se fará em segredo; e teu Pai, que vê o escondido, recompensar-te-á.


Quando orardes, não façais como os hipócritas, que gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa.


Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á.


Quando jejuardes, não tomeis um ar triste como os hipócritas, que mostram um semblante abatido para manifestar aos homens que jejuam. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa.


Quando jejuares, perfuma a tua cabeça e lava o teu rosto.


Assim, não parecerá aos homens que jejuas, mas somente a teu Pai que está presente ao oculto; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á.”
Comentário do Evangelho - 
A conversão não é tarefa de um tempo,
mas empenho de toda a vida.
                Com essa celebração de caráter penitencial, tem início o tempo da Quaresma, tempo de graça e reconciliação que nos prepara para a comemoração anual do mistério pascal de Jesus Cristo. O texto prescrito para a Quarta-Feira de Cinzas, invariável nos três ciclos litúrgicos, começa por um alerta (v. 1), cuja exigência prática para a vida do discípulo e de toda a comunidade cristã é a rejeição da hipocrisia, como se verá nas considerações das práticas tradicionais de piedade (jejum, esmola e oração), aspectos importantes da vida religiosa no tempo de Jesus, também recomendadas pela Igreja. Essas práticas não podem alimentar a vaidade de uma religião puramente exterior – hoje, diríamos midiática – e se constituir num espetáculo público. Não podem levar ao autocentramento, mas elas têm por finalidade levar as pessoas a saírem de si mesmas e voltarem-se para Deus, que vê no segredo do coração, e se disporem a servir generosamente seus semelhantes. O jejum, a caridade fraterna e a oração são a expressão do desejo de uma verdadeira conversão; a conversão não é tarefa de um tempo, mas empenho de toda a vida.
Oração


Pai, só te agradam as ações feitas na simplicidade e no escondimento. Que eu procure sempre agradar-te, enveredando por este caminho.




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