Meus amigos especiais

domingo, 26 de fevereiro de 2012

PARA REFLETIR: A Educação


Um dia desses lemos em um adesivo colado no vidro traseiro de um veículo a seguinte advertência: "minha educação depende da tua"!
Ficamos a imaginar qual seria o conceito de educação para quem pensa dessa forma.
 Ora, se nossa educação dependesse dos outros, certamente seria tão instável quanto a quantidade de pessoas com as quais nos relacionamos.

Ademais, se assim fosse, não formaríamos jamais o nosso caráter. Seríamos apenas o resultado do comportamento de terceiros. Refletiríamos como se fôssemos um espelho.

A educação é a arte de formar caracteres, e por conseguinte, é o conjunto de hábitos adquiridos. Assim sendo, como fica a nossa educação se refletir tão somente o comportamento dos outros como uma reação apenas?

O verdadeiro caráter é forjado na luta, na luta por dominar as más tendências, por não revidar uma ofensa, por retribuir o mal com o bem.

Um amigo tinha o costume de dizer: "bateu, levou!" Um dia perguntamos se ele admirava os mal-educados que tanto criticava. Imediatamente ele se posicionou em contrário.

- É claro que eu não aprovo pessoas mal-educadas. Então questionamos outra vez:

- Se não os admira, porque você os imita?

Ele ficou um tanto confuso, pensou um pouco e respondeu: 
- É, de fato deveríamos imitar somente o que achamos bonito.

Dessa forma, a nossa educação não deve jamais depender da educação dos outros, menos ainda da falta de educação dos outros.

Todos os ensinamentos do Cristo, a quem a maioria de nós diz seguir, recomendam apresentar a outra face. Imaginemos se Jesus tivesse ensinado: "se alguém te bater numa face, esmurra-lhe a outra", ou então "faz aos outros tudo aquilo que não desejas que te façam". Nós certamente não O aceitaríamos como modelo a ser seguido.
Assim sendo, lutemos por nos educar segundo os preceitos do Mestre de Nazaré, que diante dos momentos mais dolorosos de Sua vida manteve a calma e tolerou com grandeza todas as agressões sofridas.
Não nos espelhemos nos que não são modelos nem de si mesmos. Construamos o nosso caráter com os exemplos nobres.

Quando tivermos que prestar contas às leis que regem a vida, não encontraremos desculpas para a nossa falta de educação, nem poderemos jogar a culpa nos outros, já que Deus nunca deixou a Terra sem bons exemplos de educação e dignidade.

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Não adotemos os constumes comuns que nada tem de normais. O normal é cada um buscar a melhoria íntima com os recursos internos e externos que Deus oferece.

As rosas, mesmo com as raízes mergulhadas no estrume, se abrem para oferecer ao mundo o seu inconfundível perfume.

O sândalo, por ser uma árvore nobre, deixa suave fragrância impregnada no machado que lhe dilacera as fibras.

Assim, nós também podemos dar exemplos dignos de serem imitados

Autor:
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria ignorada e no cap. 54 do livro Depois da morte, de autoria de Léon Denis, ed. FEB.

Tudo que eu devia saber aprendi no Jardim de Infância - Robert Fulghum


A maioria das coisas que eu realmente precisava aprender sobre como viver, fazer e ser, eu aprendi no Jardim de Infância.

Sapiência não se encontrava no topo da montanha das escolas de pós-graduação, mas no pátio do jardim.

Essas são as coisas que aprendi: compartilhar todas as coisas; "jogue limpo" e não bata nos colegas. Não pegue nada que não seja seu; limpe a bagunça que você fez. Coloque tudo de volta nos seus lugares. Peça desculpas quando você magoar alguém. Sempre dê a descarga e lave as mãos, sobretudo, antes das refeições. Viva uma vida equilibrada: além de trabalhar, desenhe, pinte, cante e dance um pouco todos os dias. Lembre-se também de que leite frio e biscoitos fresquinhos podem ser bons para você.


Tire uma soneca à tarde e, quando sair às ruas, cuidado com o trânsito, dêem as mãos e permaneçam juntos. Cultive a imaginação. Lembre-se da semente de feijão que a professora colocava no vaso de água. As raízes cresciam para baixo e as folhas para cima e ninguém sabia explicar por quê. Nós somos parecidos. Os peixinhos do aquário, os passarinhos da gaiola, as sementes do feijão, todos morrem também.


Recorde-se do grande e melhor conselho da época: Olhe! Olhe ao seu redor! Tudo o que você precisa saber está aí a sua volta. As regras de ouro: paz, amor, ecologia e uma vida saudável.


Imagine como o mundo seria melhor se todos tivessem um lanchinho com leite e biscoitos às 3 da tarde e, em seguida tirassem uma soneca. Imagine se fosse política nacional que todos os cidadãos tivessem que limpar a sua própria bagunça e colocar as coisas de volta em seus lugares. Imagine se todos dessem as mãos e permanecessem juntos.

Adaptado e traduzido por Paulo R. Motta

Fonte: Tudo que Eu Devia Saber Aprendi no Jardim de infância - Robert Fulghum – ed. Best Seller (ISBN 8571239045)
Dr.Robert Fulghum: Escritor americano, cujos livros estão traduzidos em 27 línguas. É filósofo, teólogo, dedica-se às Artes e é professor numa universidade americana.



sábado, 25 de fevereiro de 2012

Sou Professor ... (John W. Schlatter)

Sou Professor
 (John W. Schlatter)

Eu sou um professor.
Nasci no primeiro momento em que uma pergunta saltou da boca de uma criança.
Tenho sido muitas pessoas em muitos lugares.
Sou Sócrates estimulando a juventude de Atenas para descobrir novas idéias usando perguntas.
Sou Anne Sullivan, tamborilando os segredos do universo sobre a mão estendida de Helen Keller.
Sou Esopo e Hans Christian Andersen, revelando a verdade por meio de muitas, muitas histórias.
Sou Darcy Ribeiro, construindo uma universidade a partir do nada no planalto brasileiro.
Sou Ayrton Senna que transforma sua fama de herói esportista em recursos para educar crianças em seu país.
Sou Anísio Teixeira na sua luta de democratização de educação para que todas as crianças brasileiras tenham acesso à escola.
Os nomes daqueles que exerceram minha profissão constituem uma galeria da fama da humanidade: Buda, Paulo Freire, Confúcio, Montessori, Emília Ferreiro, Moisés, Jesus.
Eu sou também aqueles nomes e rostos que já foram esquecidos, mas cujas lições e cujo caráter serão para sempre lembrados nas realizações dos que educaram.
Já chorei de alegria em casamentos de ex-alunos, ri de felicidade pelo nascimento de seus filhos e me quedei de cabeça baixa, em dor e confusão, junto a sepulturas cavadas cedo demais para corpos jovens demais.
No decorrer de um dia, já fui chamado para ser artista, amigo, enfermeiro, médico e treinador; tive de encontrar objetos perdidos, emprestar dinheiro, fui motorista de táxi, psicólogo, substituto de pai e mãe, vendedor, político e guardião da fé.
Apesar de mapas, gráficos, fórmulas, verbos, histórias e livros, na verdade não tive nada a ensinar a meus alunos porque o que de fato eles têm de aprender é quem eles são. Eu sei que é preciso um mundo para ensinar a uma pessoa como ela é.
Eu sou um paradoxo. Quanto mais escuto, mais alta se faz ouvir minha voz. Quanto mais estou disposto a receber com simpatia o que vem de meus alunos, mais tenho para oferecer-lhes.
Riqueza material não faz parte dos meus objetivos, mas eu sou um caçador de tesouros, dedicado em tempo integral à procura de novas oportunidades para meus alunos usarem seus talentos e buscando sempre descobrir seu potencial, às vezes enterrado sob o sentimento do fracasso.
Sou o mais afortunado dos trabalhadores.
Um médico pode trazer uma vida ao mundo num só momento mágico. A mim é dado cuidar que a vida renasça a cada dia com novas perguntas, melhores idéias e amizades mais sólidas.
Um arquiteto sabe que, se construir com cuidado, sua estrutura pode durar séculos. Um professor sabe que, se construir com amor, sua obra, com certeza, durará para sempre.
Sou um guerreiro que luta todos os dias contra a pressão de colegas, a negatividade, o medo, o conformismo, o preconceito, a ignorância e a apatia. Mas tenho grandes aliados: a inteligência, a curiosidade, o apoio dos pais, a individualidade, a criatividade, a fé, o amor e o riso. Todos vêm reforçar minha trincheira.
E a quem devo agradecer pela vida maravilhosa que tenho senão a vocês, pais, que me honraram ao me confiar seus filhos, que são sua maior contribuição para a eternidade.
E assim tenho um passado rico em recordações. Tenho um presente desafiador, cheio de aventuras e alegrias, porque me é dado passar todos os meus dias com o futuro.
Sou um professor... e agradeço a Deus por isso, todos os dias.

PARA REFLETIR...

Este texto conta história de um garoto que nunca podia usar a própria criatividade e, quando pode, já não sabia mais como fazer.

 O texto nos mostra a importância do papel do professor em relação ao ato imaginativo do aluno: “O Menininho”, discute questões necessárias à reflexão em torno de ações educativas.

A atitude da primeira professora provoca nos alunos bloqueios de linguagem , da  criatividade, do pensamento , inibindo o aluno em sua auto- expressão.

LEIA O TEXTO E REFLITA...



O MENININHO

Ele era bastante pequeno. E ela era uma grande escola. Mas quando o menininho descobriu que poderia ir à aula caminhando através da porta da rua, ele ficou feliz. E a escola não parecia mais tão grande quanto antes.
Uma manhã, quando o menininho estava na escola, a professora disse:
– Hoje nós iremos fazer um desenho.
“Que bom!”pensou o menino. Ele gostava de fazer desenhos. Podia fazê-los de todos os tipos: leões, tigres, galinhas, vacas e barcos. Ele pegou a sua caixa de lápis de cor e começou a desenhar.
A professora, porém disse:
– Esperem! Ainda não é hora de começar!
E ele esperou que todos estivessem prontos.
– Agora – disse a professora – iremos desenhar flores.
“Que bom!”pensou o menino. Ele gostava de desenhar flores com lápis rosa, laranja e azul.
Mas a professora disse:
– Esperem! Vou mostrar como fazer!
E a flor era vermelha com caule verde.


– Assim! – disse a professora. – Agora vocês podem começar.
Então ele olhou para sua flor. Ele gostava mais de sua flor, mas não podia dizer isso. Então ele virou o papel e desenhou a flor igual à da professora. Era vermelha com caule verde.
Num outro dia, quando o menininho estava na aula, ao ar livre, a professora falou:
– Hoje iremos fazer algumas coisas de barro.
“Que bom!” pensou o menino. Ele gostava de barro. Ele podia fazer todas as coisas com o barro: elefantes, camundongos, carros e caminhões. Começou a ajuntar e amassar a sua bola de barro.
Mas a professora disse:
– Esperem! Vou mostrar como se faz!
E ela mostrou a todos como fazer um prato fundo. Depois disse:
– Agora vocês podem fazer!
O menininho olhou para o prato da professora. Depois pensou no prato que ele gostaria de fazer. Ele gostava mais do seu prato do que daquele da professora. Mas não disse nada. Amassou o seu barro numa grande bola e fez um prato igual ao da professora. Era um prato fundo. E muito calado o menino aprendeu a esperar e a olhar, e a não fazer as coisas por si próprio.
Nessa altura, aconteceu que o menino e sua família se mudaram para outra cidade, e o menino tinha que ir para outra escola.
A outra escola era ainda maior que a primeira. E não havia porta da rua para a escola. Ele tinha que subir grandes degraus, até sua sala.
E, no primeiro dia em que ele estava lá, a professora disse:
– Hoje vamos fazer um desenho.
“Que bom!” pensou o menininho. E esperou que a professora dissesse o que fazer. Mas a professora não disse nada. Apenas andava pela sala. Veio até o menino e falou:
– Você não vai desenhar?
– Sim – respondeu o menino. – E o que é que vamos fazer?
–Eu não sei, até que você faça – esclareceu a professora.
– Como eu posso fazer? – perguntou o menino.
–Da maneira que você gostar – explicou a professora.
– E de que cor? – insistiu o menino.
– Se todo o mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu posso saber quem fez o quê? E qual o desenho de cada um?
– Eu não sei – falou o menino.
E ele começou a desenhar uma flor vermelha com o caule verde.



 
Helen E. Buckley
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"Precisamos contribuir para criar a escola que é aventura, que marcha, que não tem medo do risco, por isso que recusa o imobilismo. A escola em que se pensa, em que se atua, em que se ama, se adivinha, a escola que apaixonadamente diz sim à vida

Paulo Freire

sábado, 4 de fevereiro de 2012


A questao do tempo


O vestibulando chega correndo ao local da prova, mas o portão se fecha à sua frente. Ele senta e desaba.

Tanto esforço. Tanta preparação. Tanto estudo. Tudo perdido por um atraso mínimo de segundos.

O pedestre observa o sinal vermelho, mas decide atravessar correndo porque está atrasado para um compromisso.

Freada brusca. Susto. Talvez ferimentos graves. Tudo por questão de um segundo de precipitação.

O funcionário chega correndo, esbaforido, bate o cartão e vai para seu local de trabalho.

Ali, precisa de alguns minutos para se recompor. Subiu as escadas correndo porque os elevadores estavam lotados e ele não desejava se atrasar, a fim de não ter descontados valores, ao final do mês, em seu salário.

Desculpas se sucedem a desculpas. Não deu tempo. Não foi possível chegar. Perdi o ônibus. O trânsito estava terrível na hora em que saí.

Tempo é nossa oportunidade de realização, que devemos aproveitar com empenho.

A nossa incapacidade de planejar o uso do tempo provoca a desarmonia e toda a série de contratempos.

O tempo pode ser comparado a uma moeda. Se tomarmos de uma porção de ouro e cunharmos uma moeda, poderemos lhe dar o valor de um real.

Este será o valor inscrito. Mas o valor verdadeiro será muito maior, representado pela quantidade do precioso metal que utilizamos.

As moedas do tempo têm uma cunhagem geral, que é igual para todos: um segundo, um mês, um ano, um século.

No entanto, o valor real dependerá do material com que cunhamos o nosso tempo, isto é, o que fazemos dele.

Para um correto aproveitamento desse tesouro, que é o tempo, é preciso disciplina.

Para evitar correria, levantemos um pouco mais cedo. Preparemo-nos de forma rápida, sem tanta enrolação.

Deixemos, desde a véspera, o que necessitaremos para sair, mais ou menos à mão, evitando desperdícios de minutos à procura disto ou daquilo.

Se sabemos que o trânsito, em determinados horários, está mais congestionado, disciplinemo-nos e nos programemos para sair um pouco antes, com folga.

Esses pequenos cuidados impedirão que percamos compromissos importantes, que tenhamos de ficar sempre criando desculpas para justificar os nossos atrasos, que tenhamos taquicardia por ansiedade ao ver o relógio dos segundos correr célere, demarcando os minutos e as horas.

* * *

Valorizemos os minutos para descobrir motivos gloriosos de viver, para aprender a amar a vida e iluminar o nosso caminho.


Cap. 3, do livro Vereda familiar

Conselhos de Amiga...


Temos que ter muito cuidado...
Imagine um vaso... ... Grande
... Pequeno
... Gordinho
... Fino
... Torto
... Cheio
... Vazio
... Colado
... Quebrado
... Trincado
... Lascado.
Assim são as pessoas,
c/ qualidades,
defeitos,
formas,
jeitos,
maneiras diferentes de ser,
pensar,
agir,
comunicar,
comportar,
amar.
Mas todas precisam e necessitam de
calor,
carinho,
amor,
amizade,
atenção,
respeito.
Algumas são mais resistentes,
lidam melhor c/ sentimentos,
problemas,
desilusões,
desamores,
outros são mais frágeis,
como os vasos,
trincam c/ os contratempos da vida.
Por isso cuidado,
vc está rodeado de vasos,
cuide p/ que nenhum deles trinquem ou
se quebrem na sua mão,
às vezes mesmo c/ uma boa colagem
ele nunca será o mesmo.

(Desconheço a autoria)


Um Por de Sol para você...

Prá iluminar o seu dia,
prá trazer alegria,
prá deixar sua vida ainda mais bonita!
O sol simboliza a força que você representa,
a luz que entra pelos seus olhos,
o calor que emana da sua presença tranqüila ...
Um pôr de sol prá você pensar no seu amor,
na paixão que te move,
na noite enluarada que não demora,
na sensação morna que te devora...
Um pôr de sol prá você lembrar
que o amanhã existe .
E mesmo quando a tristeza insiste,
nada pode ser triste quando se tem esperanças ...

Com carinho


A CHANCE
Havia um homem muito rico, possuía bens, uma grande fazenda, muito gado e vários empregados a seu serviço. Tinha ele um único herdeiro que ao contrário do pai, não gostava de trabalho, nem de compromissos.
O que ele mais gostava era de fazer festas e estar com seus amigos e de ser por eles bajulado. Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois, o abandonariam.
Aos insistentes conselhos do pai ele não dava a mínima atenção.
Um dia o pai já avançado na idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro e, dentro dele, ele mesmo fez uma forca e, junto a ela, uma placa com os dizeres:
"PARA VOCÊ NUNCA MAIS DESPREZAR AS PALAVRAS DE SEU PAI".
Mais tarde, chamou o filho e o levou até o celeiro e lhe disse: Meu filho, eu já estou velho e quando eu partir, você tomara conta de tudo o que é meu e eu sei qual será o seu futuro.
Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo o dinheiro, seus amigos vão se afastar de você e quando você então não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvido. Foi por isto que eu construí esta forca.
Ela é para você e quero que você me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela.
O jovem riu, achou um absurdo mas, para não contrariar o pai prometeu e pensou que jamais isso pudesse ocorrer.
O tempo passou, o pai morreu, o filho tomou conta de tudo. Assim como seu pai havia previsto, o jovem gastou tudo, perdeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade.
Desesperado e aflito, começou a refletir sobre sua vida e viu que havia sido um tolo. Lembrou-se das palavras de seu pai, começou a chorar e dizer:
- Ah, meu pai... Se eu tivesse ouvido os seus conselhos... mas agora? tarde demais.
Pesaroso, o jovem levantou os olhos e, longe, avistou o pequeno e velho celeiro. Era a única coisa que lhe restava.
A passos lentos, se dirigiu até lá e, entrando, viu a forca e a placa empoeirada e pensou: - Eu nunca segui as palavras do meu pai. Vou cumprir a minha promessa. Não me resta mais nada....Então, ele subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço e pensou:
- Ah, se eu tivesse uma nova chance.
Então se jogou do alto dos degraus e, por um instante, sentiu a corda apertada a sua garganta.
Era o fim... Mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente.
O rapaz caiu e, sobre ele caíram jóias, ouro, prata, esmeraldas, pérolas, rubis, safiras e brilhantes - a forca estava cheia de pedras preciosas - e caiu também um bilhete: "- Esta é a sua nova chance. Eu te amo!!! Com amor, seu velho e já saudoso pai.

"DEUS É ASSIM CONOSCO. ELE SEMPRE NOS DA UMA NOVA CHANCE "

(Desconheço autor do texto)