Meus amigos especiais

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

sábado, 21 de dezembro de 2013

Paisagens da Vida - Paulo Roberto Gaefke


Paisagens da Vida

Na paisagem da sua vida, permita que as montanhas sejam suas conquistas.
Que o mar seja o seu momento de reflexão, quando você para e pensa...
Que o céu seja aquela meta de progresso infinito. Lugar onde chegar.
Que a pradaria verde e delicada, o caminho que os seus pés merecem trilhar.
Por fim, que o deserto seja cercado de oásis, para que as suas dificuldades
sejam sempre passageiras e de fácil superação.
As pedras que encontrar pelo caminho, junte-as.
Faça um belo monte e ali construa um templo para lembrar sempre
que a vida é composta de  subidas e descidas, altos e baixos.
Mesmo assim, cada dia é uma experiência única que nos faz crescer.
E na evolução do tempo, somos construtores da paisagem que se modifica,
cada vez que avançamos na evolução espiritual que nos cabe.
Não desista do caminho que faz superar toda a dor,
siga a rota segura do caminho do amor.

Paulo Roberto Gaefke

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

O que te guia?


O que te guia?
O instinto de sobrevivência que acaba por fazer você se perder em tolas conquistas,
ou o instinto selvagem que te deixa livre para trair, enganar e até mentir em nome da "paz"?

O que te guia?
A noite ou o dia?
A esperança de dias melhores ou o desejo de resolver tudo agora.
A palavra de um Mestre ou um desses gurus do meio-dia que gritam mais que os corvos.

Olhe para o céu, mas não deixe de olhar para o chão.
Porque do céu pode vir titica de passarinho e do chão, formigas que matam de tanta dor.
Seja o seu guia o seu coração, governado pelo pensamento na justiça.
Assim, não precisarás de guias externos, e nem se deixará levar pela emoção.

O amor é um grande conselheiro, mas precisa de um companheiro.
O bom-senso é esse amigo que não deixa o amor se perder em paixões.
Por isso, deixe-se guiar pela certeza de que o amor liberta,
a esperança desperta, o ódio acorrenta, a raiva faz adoecer e o ódio mata lentamente.

Seja a sua consciência guia do coração que nunca deve desistir do amor.
Amor que nos torna tão iguais e tão diferentes.
Como praia em domingo de sol, onde somos todos iguais.

O que te guia?
Pense e conquiste esse novo dia.
Buscando um caminho na luz.
Aceitando como farol, os doces olhos de Jesus.

Paulo Roberto Gaefke


A Presença Essencial


A Presença Essencial

O Natal é uma festa de aniversário onde a maioria das pessoas anda se esquecendo de convidar o próprio aniversariante. No final do ano todos se preocupam com a comida e com a bebida, porém se esquecem do mais importante da festa.

A cada ano que passa, as pessoas parecem afastar-se cada vez mais do verdadeiro significado deste dia tão importante: o nascimento daquele que mudou a história do mundo e até hoje é o mais completo e perfeito exemplo do verdadeiro amor.
Todos estão preocupados em comprar presentes e, se a família for numerosa, têm o cuidado de não esquecer ninguém. Escolhem quem vai vestir a roupa do Papai Noel na noite de Natal. Será que as crianças vão gostar? Até parece que o Natal é a festa do Papai Noel !!

    NATAL É A FESTA DE CRISTO !! É o momento de reafirmarmos Sua presença em nossas vidas e as dádivas que nos deu. Por mais que as dificuldades tenham persistido em cruzar nosso caminho, vamos refletir sobre as boas coisas que Deus nos mandou. E não digo coisas materiais. Falo dos beijos que seus filhos te deram, dos abraços dos amigos, do carinho da pessoa amada, e até do simples sorriso de um desconhecido na rua.

Neste ano, antes da ceia, mesmo que você esteja entre muitas pessoas, reúna seus amigos, dêem as mãos e façam uma oração. Lembrem-se sempre que somos abençoados por Deus !!

Tenha certeza que Ele sempre estará ao seu lado, e faça deste Natal o mais feliz da sua vida.

Roberto Shinyashiki


 

domingo, 8 de dezembro de 2013

IMACULADA CONCEIÇÃO


IMACULADA CONCEIÇÃO
08/12

Maria, tu és toda bela, e em ti não existe a mancha do pecado original. 
Pe. Lucas de Paula Almeida, CM



       Nada mais belo do que encontrar no início desta caminhada para o Natal esta festa de Nossa Senhora; e, precisamente, comemorando a sua Imaculada Conceição: esse mar de santidade com que Deus a envolveu, para fazê-Ia digna de ser a Mãe do Deus-Homem, o Divino Salvador.
Ela se apresenta, assim, como a aurora puríssima, anunciando a chegada do Sol divino que o Natal vai fazer resplandecer aos olhos do nosso coração.
Ela é a serena Estrela da Manhã, anunciando o dia do cristianismo. E somos convidados a saudá-Ia com as carinhosas palavras da liturgia: "Tota pulchra es, Maria"- Maria, tu és toda bela, e em ti não existe a mancha do pecado original.
       O mavioso escritor italiano Monsenhor Olgiati conta que houve no seu tempo um eclipse total do sol que atingiu o Norte da Itália. Mas, quem olhasse da planície de Milão na direção dos Alpes, veria o cimo do monte Rosa resplandecendo à luz do sol.
Candidíssimo! Sobretudo pelo contraste, livre como ele ficara do cone de sombra que envolvia toda a região. O próprio escritor fez a espontânea comparação. Esse monte iluminado pela luz do sol no meio da escuridão do eclipse é bem uma figura de Maria, resplandecente de graça no meio da sombra total do pecado original que envolveu toda a humanidade. 

       Todo ser humano, desde o primeiro momento de sua concepção no seio materno, traz a marca do pecado. É a triste herança do pecado do primeiro homem - o pecado original. Desse pecado nasce também a inclinação para o mal - a "concupiscência" - força negativa que mora dentro de nós e que nos obriga a uma cuidadosa vigilância e a um freqüente recurso à oração, para não cairmos no pecado. Pela sua conceição imaculada, Maria foi isenta do pecado original e da concupiscência. Teve aquilo que a teologia chama de dom da "integridade". E a toda pura.


       O dogma da Imaculada Conceição não foi proclamado logo nos primeiros séculos. Homens sábios e santos, como São João Crisóstomo por exemplo, admitiam alguma imperfeição moral em Maria. Porém, como que por um divino instinto, já vários escritores, como Santo Agostinho e Santo Efrém, excluíam Maria de qualquer compromisso com o pecado. Em todo o primeiro milênio não aparecem testemunhos explícitos a favor do dogma da Imaculada como o professamos. No século XIII, século glorioso da Teologia, houve grandes teólogos, como São Bernardo e Santo Tomás de Aquino, que não admitiam que Maria tivesse sido isenta do pecado. Senão- segundo o pensamento deles - Ela não teria sido objeto da redenção trazida por Cristo. E as opiniões se dividiam. Foi quando apareceu o grande teólogo franciscano João Duns Scoto, que abriu um novo caminho para a teologia mariana neste campo. Ele mostrou como a redenção de Cristo pode ser aplicada de dois modos: nos homens em geral, ela é a redenção "Iiberativa", isto é, que liberta o homem do pecado por ele contraído; em Maria, ela foi a redenção "preservativa", isto é, que impediu que Maria contraísse o pecado. Foi aquilo que Santa Teresinha disse numa mimosa comparação: Deus agiu com Maria como um pai, que não apenas levanta a filha que tropeçou numa pedra do caminho e caiu, mas correu na frente e retirou a pedra para que ela não caísse.
       E a persuasão de que Maria foi isenta do pecado original foi crescendo na Igreja entre os pastores e os fiéis, a ponto de que o Concílio Tridentino - século XVI- ao promulgar o decreto sobre o pecado original, declarou solenemente que não pretendia incluir nessa declaração de pecado a Imaculada Virgem Maria, Mãe de Deus. Porém foi só em 1854, depois de ouvir os Bispos de toda a Igreja, que o Papa Pio IX, pela bula "Ineffabilis Deus", promulgou como dogma que a Igreja inteira deve professar, essa sublime verdade que a Bem-aventurada Virgem Maria, desde o primeiro instante de sua conceição, pelos méritos de Cristo Redentor, foi preservada imune do pecado original.
       E é isso que o povo cristão celebra com filial alegria, cantando os louvores da Mãe Santíssima. Ela é a toda pura. Ela é a toda bela. Ela é a bendita entre todas as mulheres. Ela é a glória de nosso povo.

Leituras para a Festa da Imaculada:
1a) Gn 3,9-15.20
2a) Ef 1,3-6.11-12
3a) Lc 1 ,26-38